Carlos Drumond Nasceu em Minas Gerais, em Itabira (cidade cuja memória viria a intervir em grande parte de sua obra)
Descendente, quer pelo lado materno como paterno, de famílias de há muito tempo estabelecidas no Brasil estudou em Belo Horizonte, no Colégio Arnaldo, e em Nova Friburgo com os Jesuítas no Colégio Anchieta, tendo-se formado em Farmácia em 1925
Com Emílio Moura e outros companheiros e escritores mineiros, fundou o periódico "A Revista", objectivando a divulgação do modernismo no Brasil.
Publica a primeira obra poética, "Alguma poesia" em 1930 e o seu poema Sentimental é declamado na conferência "Poesia Moderníssima do Brasil", durante o curso de férias da Faculdade de Letras de Coimbra, pelo professor da Cadeira de Estudos Brasileiros, Dr. Manoel de Souza Pinto, no contexto da política de difusão da literatura brasileira nas Universidades Portuguesas.
Durante a maior parte da sua vida, Drummond foi funcionário público, embora tenha começado a escrever cedo e prosseguindo até seu falecimento, que se deu em 1987 no Rio de Janeiro, doze dias após a morte de sua única filha, a escritora Maria Julieta Drummond de Andrade.
Além de poesia, produziu livros infantis, contos e crónicas.
Em 1934 mudou-se para o Rio de Janeiro, onde assumiu o cargo de chefe de gabinete de Gustavo Capanema, Ministro da Educação e Saúde. Mantém contudo profusa colaboração, como jornalista literário, em vários periódicos
Nos anos de 1950, passa a dedicar-se cada vez mais integralmente à produção literária, publicando poesia, contos, crónicas, literatura infantil e traduções, produzindo uma das obras mais significativas da poesia brasileira do século XX.
Forte criador de imagens, sua obra tematiza a vida e os acontecimentos do mundo a partir dos problemas pessoais, em versos que ora focalizam o indivíduo, a terra natal, a família e os amigos, ora os embates sociais, o questionamento da existência, e a própria poesia
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